È preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas, teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento das horas ponha um frêmito em teus cabelos... È preciso que a tua ausência trescale sutilmente, no ar, a trevo machucado, as folhas de alecrim desde hà muito guardadas não se sabe por quem nalgum móvel antigo... Mas è preciso, também, que seja como abrir uma janela e respirar-te, azul e luminosa, no ar. È preciso a saudade para eu te sentir como sinto - em mim - a presença misteriosa da vida... Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista que nunca te pareces com o teu retrato... E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.
Presenza Bisogna che la nostalgia disegni i tuoi lineamenti perfetti, il tuo profilo esatto e che appena, lievemente, il vento delle ore ponga un fremito nei tuoi capelli... Bisogna che la tua assenza esali nell'aria un profumo sottile di trifoglio calpestato, di foglie di rosmarino da tempo conservate chissà da chi in qualche mobile antico... Ma bisogna, anche, che sia come aprire una finestra e respirarti, azzurra e luminosa, nell'aria. Occorre la nostalgia perché io ti senta come sento - in me - la presenza misteriosa della vita... Ma quando appari sei tanto altra e multipla e imprevista che non somigli mai al tuo ritratto... E devo chiudere gli occhi per vederti.
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